domingo, 17 de fevereiro de 2013

SELO 2013 LITERÁRIO

Gente! 
Ganhei mais um selinho, desta vez um 2013 Literário! Muito obrigada ao Caio do blog Books and Movies and Things. Sucesso pra você. Beijos :D




Ficam ai as regrinhas:

1. Citar o nome e o link de quem te enviou;
2. Indicar 2 livros (no mínimo) que leu em 2012 e gostou;
3. Listar 3 livros (no mínimo) que deseja ler em 2013;
4. Oferecer para mais 10 pessoas ou blogs e avisá-los.

 2) Dois livros (no mínimo) que li em 2012 e gostei:

 Beijada Por Um Anjo de Elizabeth Chandler, Um Homem de Sorte de Nicholas Sparks, Verônica   Decide Morrer de Paulo Coelho, Cidade dos Ossos de Cassandra Clare, Questões do Coração de Emily Giffin e Para Sempre de Kim e Krickitt Carpenter.

3) Três livros ( no mínimo ) que desejo ler em 2013:

A Hospedeira de Stephenie Meyer, Dezesseis Luas de Kami Garcia e Margareth Peterson, Julieta Imortal de Stacey Jay, Chama Imortal de Valentine Cirano, A Últtima Nota de Felipe Colbert Lu Piras e Antes Que Eu Vá de Lauren Oliver.

Os 10 blogs são:




O Descendentes


Título: Os Descendentes
Ano: 2012
Gênero: Drama
Nacionalidade: EUA
Duração: 1h 55min



Havaí. Há 23 dias a vida de Matt King (George Clooney) mudou completamente. Foi nesta data que sua esposa Elizabeth (Patricia Hastie) sofreu um sério acidente de barco e entrou em coma. Desde então cabe a Matt cuidar das filhas Scottie (Amara Miller) e Alexandra (Shailene Woodley), que estuda e vive em outra ilha do arquipélago. Quando é informado pelos médicos que sua esposa irá morrer em breve, Matt resolve trazer Alexandra de volta. Ele conta com a ajuda dela para contar a triste notícia aos amigos e familiares, de forma que eles possam se despedir de Elizabeth ainda em vida. Desbocada e de gênio difícil, Alexandra surpreende o pai ao contar que sua mãe o estava traindo. A notícia afeta profundamente Matt, que passa a querer saber quem era o amante de sua esposa e se ela o amava.


Há momentos na vida em que tudo muda sem aviso prévio. O que parecia estável se desestrutura por completo graças a um evento inesperado. Em “Os Descendentes”,  filme dirigido por Alexander Payne, usa diálogos inspirados para apresentar este período onde não há muita consciência sobre a melhor forma de agir mas, ao mesmo tempo, traz à tona os reais sentimentos dos atingidos, é no meio da crise que se pode conhecer o verdadeiro eu do ser humano. Matt King interpretado por George Clooney é o personagem principal. Ele leva uma vida boa, pai de duas filhas, mora no Havaí, emprego estável como advogado e uma boa quantia no banco, mérito de anos de trabalho e uma herança de família, exceto pelo simples fato de não falar com a esposa a meses, entretanto, após sua esposa Elizabeth sofrer um grave acidente de barco, sua vida muda completamente. Matt agora precisa lidar com Scottie, sua filha de 10 anos a quem não o respeita e Alexandra, com seu poder autodestrutivo com quem não tem a menor afinidade, a situação piora quando Alexandra revela a Matt que sua mãe tinha um amante, sem chão, ele busca respostas. Descobre que não era apenas um caso e que ela pretendia pedir o divórcio. O mundo vem abaixo, mas a vida segue em frente. Afinal de contas, Matt tem uma esposa à beira da morte, uma importante decisão econômica que promete alterar a ilha em que vive e, mais importante ainda, duas filhas.

É um filme retórico, sem graça e previsível, um homem, que após o acidente de sua esposa, se descobre perdido e sozinho para cuidar de suas duas filhas rebeldes e ainda se descobre traído. Há uma abordagem  humana, no sentido de lidar com a dor do personagem ao invés de tentar eliminá-la usando soluções rápidas, é também um filme sobre a fragilidade humana seja físico, através da iminente morte de Elizabeth, ou emocional, com as adversidades enfrentadas por Matt, sob vários aspectos nada mais que isso! Naturalmente eu esperava bem mais de Payne, fiquei frustrada.  Vencedor do Globo de Ouro 2012 de Melhor Filme - Drama e Melhor Ator (Drama) para George Clooney e ganhou o Oscar 2012 na categoria de Melhor Roteiro Adaptado? O que será que eles viram que eu não vi?

Selinho!


Olá gente! Quero muito agradecer ao blog Sigo Lendo pelo selo Prêmio Dardos, fiquei muito feliz pelo carinho. Beijos e sucesso para o blog.



Então, as regras são as seguintes:
Exibir a imagem do selo no seu blog;
Linkar o blog pelo qual recebeu a indicação;
Escolher 10 blogs para receber o selinho. 
Avisar os blogs escolhidos.

Os 10 selecionados foram:


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Cavalo de guerra


Título:Cavalo de Guerra
Ano: 2011
Gênero: Drama/ guerra
País: EUA
Duração: 2h26min



Ted Narracot (Peter Mullan) é um camponês destemido e ex-herói de guerra. Com problemas de saúde e bebedeiras, batalha junto com a esposa Rose (Emily Watson) e o filho Albert (Jeremy Irvine) para sobreviver numa fazenda alugada, propriedade de um milionário sem escrúpulos (David Tewlis). Cansado da arrogância do senhorio, decide enfrentá-lo em um leilão e acaba comprando um cavalo inadequado para os serviços de aragem nas suas terras. O que ele não sabia era que seu filho estabeleceria com o animal um conexão jamais imaginada. Batizado de Joey pelo jovem, os dois começam seus treinamentos e desenvolvem aptidões, mas a 1ª Guerra Mundial chegou e a cavalaria britânica o leva embora, sem que Albert possa se alistar por não ter idade suficiente. Já nos campos de batalha e durante anos, Joey mostra toda a sua força e determinação, passando por diversas situações de perigo e donos diferentes, mas o destino reservava para ele um final surpreendente.







Sua história se passa desde a compra do cavalo que é feita pela família Narracott, o começo da primeira guerra mundial até o final. Numa cidade rural chamada Devon, uma família passa por uma forte crise financeira que se agrava mais ainda após Ted (pai de família) adquirir um cavalo incontrolável a um valor muito grande. Nisso nasce a amizade entre seu filho Albert e o cavalo chamado Joey é quando a crise chega ao ponto culminante, Ted vende Joey contra a vontade do filho Albert, para o exército britânico que envia cavalos e soldados para a iminente guerra. A partir dai por força dos acontecimentos cada um terá sua coragem testada na guerra. Durante todo o caminho percorrido o cavalo Joey passa de mão em mão, inspirando o bem em meio a toda a luta. Seguindo caminhos divergentes pelos acontecimentos mas unidos pela força do destino, “Cavalo de guerra” é um filme incrível que engloba a guerra, a coragem, a amizade, a lealdade, o amor verdadeiro, e o sofrimento mútuo causado pela guerra, comovente para quem tem sensibilidade para apreciar. Um enredo envolvente, simples porém encantador.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Dicas para o carnaval.

Bom final de tarde blogueiros! Hoje começa o carnaval aqui na minha cidade, sei que em outras é amanhã , mas mesmo assim quero desejar a vocês que curtam o máximo, que aproveitem, divirtam-se, pulem, dancem, com responsabilidade é claro, e que bebam com moderação. E para quem não curte e prefere ficar em casa fica aqui algumas dicas de livros e filmes, para passarem o carnaval fazendo o que mais gostam. 




A última música - Nicholas Sparks
Questões do Coração - Emily Giffin
Tudo o Que Eu Queria te Dizer - Martha Medeiros
Helena - Machado de Assis
Violetas na Janela - Zibbia Gaspareto
Cidade dos Ossos - Cassandra Clare




2019 - O Ano da Extinção
Amor a Toda Prova
Resident Evil Retribuition
A Hora da Escuridão
Step Up Revolução
A Proposta



Um homem de sorte - Nicholas Sparks


Um Homem de Sorte - Nicholas Sparks


Nome: Um Homem de Sorte
Número de Páginas: 349
Editora no Brasil: Novo Conceito
Lançamento: 2012


O livro se baseia na história de Logan Tibault um fuzileiro naval que encontra uma foto de uma mulher no Iraque, a partir dai passa a ser protegido por ela, que segundo Vitor, seu amigo é um amuleto. Após sofrer horrores na guerra e perder seu amigo Vitor depois de voltar pra casa, Tibault fica transtornado e decide vagar na companhia de seu cão Zeus em busca da mulher da foto (Beth). Logo quando chega em uma pequena cidade chamada Hampton a encontra, e decide esconder dela o propósito de sua viagem, e se candidata a uma vaga de emprego no canil de Nana ( a avó de Beth) . Com o passar do tempo Tibaullt conquista não só a confiança de Ben( filho de Beth) que tem um relacionamento complicado com o pai: Clayton. Beth e Tibault se apaixonam, Clayton faz de tudo para acabar com o relacionamento dos dois, e acaba fracassando. O final do livro é surpreendente, um trágico acidente acaba envolvendo Ben, Clayton, Beth e Tibault.

“Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografa dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fim de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...) Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética. prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinha um destino para chegar.

Não se surpreendam se toda vez que entrarem aqui no blog se depararem com no mínimo uma vez por semana ter uma resenha de algum livro de Nicholas Sparks, porque eu simplesmente A-D-O-R-O.Como sempre, mas um ótimo livro dele, a narrativa é interessante, acabamos interagindo com os personagens, é uma sensação muito boa. Apesar da história demorar um pouco para se desenrolar , ao chegar ao ápice nos surpreende.  Um romance bem construído, uma história bem desenvolvida. Apesar de não ser um livro tão pequeno como a maioria das pessoas procura, a leitura correu facilmente pois ser muito leve. Eu nem sei porque ainda me surpreendo com a genialidade de Sparks, a sua facilidade ao fazer-nos apegar aos personagens, sentir o que eles sentem. Para quem gosta de um livro leve e um romance bom essa com certeza será uma ótima escolha.


Em que esquina dobrei errado?

Olá gente! bom final de tarde a todos vocês, e mais uma vez quero deixar aqui um belo texto de Martha Medeiros, publicado na Zero Hora do dia 29 de agosto de 2010. Aos amantes de Martha aproveitam. beijos! E um ótimo carnaval pra quem curte...



Em que esquina dobrei errado?
Aconteceu em Paris. Estava sozinha e tinha duas horas livres antes de chamar o táxi que me levaria ao aeroporto, de onde embarcaria de volta para o Brasil. Mala fechada, resolvi gastar esse par de horas caminhando até a Place des Voges, que era perto do hotel. Depois de chuvas torrenciais, fazia sol na minha última manhã na cidade, então Place des Voges, lá vou eu. E fui. Sem um mapa à mão, tinha certeza de que acertaria o caminho, não era minha primeira vez na cidade. Mas por um desatino do meu senso de orientação, dobrei errado numa esquina. Em vez de ir para a esquerda, entrei à direita. Mais adiante, aí sim, virei à esquerda, mas não encontrei nenhuma referência do que desejava. Segui reto: estaria a Place des Voges logo em frente? Mais umas quadras, esquerda de novo. Gozado, era por aqui, eu pensava. Não que fosse um sacrifício se perder em Paris, mas eu parecia estar mais longe do hotel do que era conveniente. Mais caminhada, e então, várias quadras adiante, não foi a Place des Voges que surgiu, e sim a Place de la Republique. Eu tinha atravessado uns três bairros de Paris, mon Dieu.Perguntei a um morador o caminho mais curto para voltar à rua onde ficava meu hotel, e ele me apontou um táxi. Teimosa, pensei: ainda tenho um tempinho, voltarei a pé. E assim foram minhas duas últimas horas em Paris, uma estabanada andando às pressas, saltando as poças da noite anterior, olhando aflita para o relógio em vez de flanar como a cidade pede. Cheguei bufando no hotel, peguei minha mala e, por causa da correria, esqueci no hall de entrada uma gravura linda que havia comprado e que planejava trazer em mãos no voo. Tudo por causa de uma esquina que dobrei errado.Foram apenas duas horas inúteis e cansativas, e duas horas não é nada na vida de ninguém. Mas quanta gente perde a vida que almejou por ter virado numa esquina que não conduzia a lugar algum? Alguns desacertos pelo caminho fazem a gente perder três anos da nossa juventude, fazem a gente perder uma oportunidade profissional, fazem a gente perder um amor, fazem a gente perder uma chance de evoluir. Por desorientação, vamos parar no lado oposto de onde nos aguardava uma área de conforto, onde encontraríamos pessoas afetivas e uma felicidade não de cinema, mas real. Por sair em desatino sem a humildade de pedir informação a quem conhece bem o trajeto ou de consultar um mapa, gastamos sola de sapato à toa e um tempo que ninguém tem para esbanjar. Se a vida fosse férias em Paris, perder-se poderia resultar apenas numa aventura, mesmo com o risco de o avião partir sem nós. Mas a vida não é férias em Paris, e aí um dia a gente se olha no espelho e enxerga um rosto envelhecido e amargurado, um rosto de quem não realizou o que desejava, não alcançou suas metas, perdeu o rumo: não consegue voltar para o início, para os seus amores, para as suas verdades, para o que deixou pra trás. Não existe GPS que assegure se estamos no caminho certo. Só nos resta prestar mais atenção.

Martha Medeiros 29/08/2010 ZH.